
MOTEL DESTINO:
Construindo um NOIR TROPICAL🌴
💌 a hora da ora

A lógica do conteúdo digital impacta a forma como consumimos cultura, e como ela é produzida, diz Guimarães. Para ele, vivemos um tempo de mercantilização do pensamento, no qual tudo é embalado e publicado sob a mesma etiqueta: “conteúdo”. “Tudo vai sendo aglutinado nessa palavra que serve para tudo, que é ‘conteúdo’. As coisas não têm mais os seus devidos pesos. Tudo está nessa disputa por atenção”, avalia.
“O desafio era grande, mas, com a minha experiência destrinchando as narrativas políticas e estéticas do cinema e da cultura pop e os métodos, dados e expertise da equipe dos Aos Fatos, conseguimos trazer informações tridimensionais e acessíveis sobre conceitos difíceis, como infodemia e pânico moral”, afirma Thiago Guimarães.
"O interesse pelo cinema pode existir se a gente tiver acesso às pessoas, se der opções para as pessoas assistirem”, disse Thiago. Além disso, lembrou que acesso não é apenas ao que está sendo lançado de inédito, mas também a conteúdos do passado, que muitas vezes não foram restaurados, não estão acessíveis em nenhuma plataforma, gratuita ou não, e faz o público apelar à pirataria para consumir.
A primeira obra de ficção científica da história foi escrita por uma mulher no começo do século XIX. E isso não é apenas um detalhe. Frankenstein é uma obra explicitamente política. O quanto dessa política é relevante em 2024?